Na
última reunião geral fomos informados da possibilidade dos alunos voltarem a
ter aulas presenciais; o que nos deixou (pibidianos) um pouco incertos do
futuro no projeto, visto que não temos como voltar para a sala de aula com
eles. Além disso, os recursos da escola para manter as restrições de segurança
nos preocupa, bem como as limitações dos alunos, atualmente, para ter acesso a
internet de qualidade e aparelhos digitais. De fato, a desigualdade
social sempre foi uma realidade, mas nesse período pandêmico foi possível ver
com mais clareza os buracos que foram expostos no tecido social por conta dessa
tragédia.
Nessa
perspectiva de retorno ficamos pensando em como será a volta para os alunos,
visto que eles estão há pouco mais de um ano e meio sem aulas presenciais. Como
será essa “volta” para o futuro? O ensino irá evoluir ou retroceder? Será que a
saudade que os alunos dizem sentir da escola será sustentada quando eles
retornarem? Bom, são pontos a serem pensados porque, antes da pandemia, as
ferramentas tecnológicas não faziam parte dos recursos utilizados nas salas de
aula. Por conta do vírus tivemos que nos adequar a realidade sem contestar e
aprender a utilizar muitos mecanismos na prática.
Uma
reflexão muito interessante que também foi pontuada nesse encontro foi quanto a qualidade
do ensino na pandemia. Anteriormente, os alunos só podiam ter 20% de faltas no
ensino presencial, no entanto, no ensino remoto eles tiveram aulas 100% a
distância - isso nos mostra a ineficiência do EAD, apesar do esforço dos
professores ministrar as aulas. Não há dúvidas que o ensino presencial é a
melhor opção, mas é importante que ocorra de forma segura e sem fechar os olhos
para a desigualdade social e para o avanço tecnológico. É muito importante
integrar as ferramentas sociais na escola, contudo é de extrema importância que
todos os discentes tenham acesso aos recursos, não apenas um pequeno grupo que
faz parte das classes sociais favorecidas.
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