Dada as circunstâncias da pandemia,
professores e alunos precisaram se reinventar e abraçar mais as ferramentas digitais
no contexto escolar. Anteriormente os celulares eram vistos de forma negativa pelos
docentes nas classes e eram até mesmo pouco utilizados nas dinâmicas
educacionais. Agora, no entanto, tem se tornado um aliado na troca de
conhecimento, bem como os demais aparelhos tecnológicos e as mídias digitais. O
cenário pandêmico nos possibilitou (sem nem sequer ter a oportunidade de
contestar) pensar nos métodos avaliativos por outra perspectiva, com isso, o
multiletramento tomou uma proporção maior.
Como pudemos ver no vídeo passado pela
professora Andrea, “A escola e as práticas de linguagem contemporâneas”,
Jacqueline Peixoto Barbosa, docente da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), fala sobre a BNCC e o multiletramento nas aulas de língua
portuguesa. Nas escolas valorizam muito a escrita impressa como formas de aprendizagem,
mas existem diversos letramentos (sonora, imagética etc.) que também podem
servir como ferramentas/métodos – há alunos que não são muito bons em produzir
textos dissertativos, mas se sobressaem com as mídias digitais, poemas,
músicas, curta metragem etc. Nesse sentido é muito importante trabalhar de
forma diversa nas salas de aula, ao fazer isso o professor está manifestando
uma forma de inclusão.
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