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Print da sala do Google Meet |
Ontem,
das 14h às 16h, acompanhamos mais uma vez a aula da professora Mércia nas
turmas do 9º ano A e B. O tema da semana foi o Barroco, a professora destacou os
conceitos básicos, mencionou alguns autores, apresentou exemplos
de obras e finalizou com uma atividade de fixação. A princípio os alunos
estavam muito calados, até mesmo no chat, as poucas manifestações foram apenas
para saber sobre o formulário de presença.
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Recorte do chat |
Por
fim, a aula terminou de maneira muito significativa para mim. Na última reunião
que tivemos com a supervisora, semana passada, comentamos sobre o estranhamento
que tivemos ao nos depararmos com todas as câmeras fechadas na primeira aula
que acompanhamos. Por sempre estar na posição de aluna, nunca foi algo que me
incomodou como estudante, mas, na posição de aluna observadora, pude sentir o
desconforto dos professores –o contato/ a presença faz falta. Pensando nisso,
tivemos a ideia de abrir as câmeras para que os alunos pudessem nos conhecer,
tendo em vista que até então só tinham visto nossas fotos e ouvido nossas
vozes. A princípio abrimos as câmeras e nos apresentamos – isso gerou muita
interação no chat, os alunos se manifestaram muito. O que mais chamou a minha
atenção foi que após as apresentações, os alunos começaram a fazer o mesmo por
vontade própria. Inicialmente um aluno abriu a câmera, habilitou o áudio e disse
seu nome, sua idade e de qual turma era (ele foi muito simpático), em seguida outros
alunos também abriram a câmera para dar oi, e outros disseram que iriam se
arrumar para aparecerem na próxima aula.
Eu
não estava num bom dia, pensei até em falar com a professora Mércia pouco antes
do horário da aula para dizer que não teria como participar, mas resolvi
permanecer com a minha palavra e acabei sendo privilegiada. Eu não tinha
imaginado que daria tão certo, que momento rico! Caso tivéssemos pedido para que
eles abrissem as câmeras, isso poderia ter gerado um bloqueio neles, mas como
abrimos e nos apresentamos conseguimos cativá-los. Isso serve para as
atividades de leitura e escrita na escola, bem como outras contribuições dentro
e fora do ambiente escolar. Em suma, me sinto grata e finalizo essa reflexão
com o seguinte pensamento: “pessoas precisam de pessoas”.
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Recorte do chat |
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