No
último encontro, conversamos sobre os artigos mencionados na semana anterior e indicamos alguns pontos importantes que observamos em relação ao que já
tínhamos visto sobre etnografia educacional. Desde o momento em que eu li os artigos, pude
observar uma entrega muito grande por parte dos envolvidos com a pesquisa para se
colocar no lugar dos alunos, e isso ficou ainda mais nítido para mim no decorrer
da discussão.
Nossas reuniões semanais têm me feito refletir muito sobre a educação e sobre a importância de dar voz ao aluno. Dessa vez, a palavra que ecoou na minha mente foi “sensibilidade”; em diversos momentos, nos dois artigos, os pibidianos que estavam relatando os acontecimentos demonstraram ter empatia pelos alunos. Eles tentaram ver com outra perspectiva para conhecer o mundo dos discentes e suas dificuldades – na intenção de ajudar verdadeiramente. É muito diferente quando o professor não usa uma abordagem autoritária, o aluno se sente acolhido e se esforça para dar o seu melhor.
Por conta da correria do começo do semestre, têm sido muito difícil conciliar as aulas do curso com as leituras - obrigatórias e pessoais - e as reuniões. Apesar disso, o PIBID tem me proporcionado discussões leves e que me trazem para mais perto do ambiente educacional de forma humanizada. Acho muito interessante que apesar dos prazos que temos que cumprir, nossos encontros não giram em torno deles. De fato, a preocupação é em aprender para ajudar.
Artigos
que eu menciono na minha reflexão:
Artigo 1: O ingresso na prática docente dos letramentos sociais:
caminhos para (re) encontros com o mundo da leitura, por Andréa Pereira.
Artigo 2: Pedagogia Transmídia:
Reflexões sobre uma proposta de leitura literária dentro da cultura de
convergência, por Daniela Ferreira da Silva, Thalyta Vasconcelos de
Siqueira e Luiz Fernando Gomes.
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