“Tão
importante quanto os textos é a construção dos textos.”
Acredito
que começar essa reflexão com a frase acima representará bem a temática da
última reunião que tivemos. Na útima quarta-feira, dia 20/01/2021, a profª Andrea
voltou a falar conosco sobre letramentos, onde foram levantados alguns
questionamentos sobre o letramento genérico que aprendemos nas escolas para a execução de práticas sociais específicas como, por exemplo, textos dissertativos
argumentativos para a realização do ENEM e vestibulares em geral. No entanto,
relembrando a frase acima, vale ressaltar que não é só a criação dos textos que
tem peso no aprendizado do aluno, mas também o processo da realização.
Por
isso, é importante que os professores analisem/avaliem não apenas o produto
entregue, mas, sim, o processo, a construção. Ao pensar na análise de textos por
essa concepção, podemos refletir sobre os professores de exatas e seus métodos
de avaliação; geralmente eles exigem que os alunos apresentem em suas provas o
processo de resolução das questões, em outras palavras, os cálculos. Diversos
fatores levam os docentes a exigirem isso, mas, em geral, isso se dá porque
eles querem uma comprovação de que os alunos de fato compreenderam como
resolver os problemas matemáticos.
O que quero dizer com o exemplo
exposto acima é que, assim como acontecem com os cálculos, um texto passa por
vários processos antes de se tornar um produto, antes de uma resolução final. Desse modo, é necessário
desmistificar a maneira “robótica” como é trabalhado o letramento nas escolas.
De fato, o sistema nos força a seguir um determinado padrão, mas, acredito que,
podemos abordar além da margem. Um texto é arte. A educação é arte.
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